quinta-feira, 13 de abril de 2017

Ludicidade !

   Luckesi em seu artigo Ludicidade e Formação do Educador, nos apresenta de forma diferenciada o significado do que é ludicidade e como nós enquanto educadores podemos trazer o lúdico para sala de aula, ajudando em uma melhor interação entre professor e aluno. 
    Luckesi explica que ludicidade é uma atividade agradável que está relacionada ao íntimo de cada pessoa e como elas percebem cada experiência, relacionando-as em lúdicas ou não. A partir desse conceito, podemos entender que a ludicidade independe de grupos, mas sim do particular, o que é lúdico para um pode não ser para outros. 
      O autor também explica e dá dicas de como podemos ensinar ludicamente e ressalta que primeiramente necessitamos cuidar de nós enquanto pessoas e profissionais, entendendo nosso processo lúdico e estando preparados para desafios que certamente surgiram na jornada docente. 
        Após compreender o primeiro passo, o professor deve está atendo a cada um dos seus discentes, pois uma sala é composta de diversidade e como já foi tratado, o lúdico é próprio, individual, o que é exultante para um aluno pode ser constrangedor para outro.
        O papel do professor diante da sala é perceber como seus alunos estão tratando e interagindo com suas sugestões de aprendizagem e respeitar aquele que se manifeste contrário as suas atividades, procurando saber o motivo pelo qual não é lúdica a prática para aquela determinada pessoa ou grupo, tendo um plano B para atender esse previsto. Assim, a ludicidade conseguirá está presente facilitando as aulas que antes eram monótonas tornando-as lúdicas. 


terça-feira, 11 de abril de 2017

Professor(a) ou Tio(a)??

      Paulo Freire em seu livro Professora Sim, Tia Não! Cartas a Quem Ousa Ensinar, propõe aos leitores uma nova compreensão do significado dessas duas funções: professora e tia, além de orientar os docentes sobre a importância do seu papel e valorização das suas funções. 
       Segundo Freire é preciso ser ousado para se fazer educador, pois se torna responsável pela formação profissional e pessoal de cada discente, questionando então, o porquê da desvalorização do cargo através do termo ''tia(o)'' usado de forma inadequada, mas indicando que um dos fatores seria o salário tão menosprezado da classe, além da visão atual sobre a educação como aspecto quantitativo e não qualitativo. 
          Após a introdução, Paulo Freire escreve dez cartas ao longo do livro, dedicando-as aos mediadores da aprendizagem. A primeira “Ensinar - Aprender Leitura do Mundo - Leitura da Palavra” começa com ele afirmando que não é suficiente somente o domínio dos conteúdos, mas principalmente o conhecimento de mundo para ser um bom professor, a segunda “Não Deixe que o Medo do Difícil Paralise Você” traz o temor como um incentivador e não inibidor de conquistas, a terceira “Vim Fazer o Curso de Magistério Porque Não Tive Outra Possibilidade”, ressalta que o professor precisa ter convicção da sua escolha reconhecendo a importância do seu ofício, a quarta “Das Qualidades Indispensáveis ao Melhor Desempenho de Professoras e Professores Progressistas” aborda as características que os educadores devem ter como a humildade, o carisma, a responsabilidade.
         Seguindo, na quinta carta “Primeiro Dia de Aula” aborda as primeiras experiências prováveis do docente diante das tarefas, como insegurança e timidez, a sexta “Relações Entre a Educadora e os Educandos” fala sobre autoridade, liberdade, identidade e respeito, a sétima “Falar ao Educando e Com Ele; de Ouvir o Educando e Ser Ouvido Por Ele” retrata a importância de se ouvir ambos os lados, na oitava “Identidade Cultural e Educação” explica que devemos reverenciar, aceitar e respeitar a cultura do outro, a nona “Contexto Concreto - Contexto Teórico” salienta a reflexão crítica e a necessidade de enredar o contexto no cotidiano e por fim a décima, traz a disciplina como base para o aprendizado. 
          Através desse livro, Freire nos dedica a possibilidade de repensar sobre práticas de ensino, enfatizando que nossa conduta como educadores reflete muito nas escolhas e vitórias dos discentes e o quanto essa profissão precisa ser tratada com seriedade pela sociedade e principalmente por quem atua na área, desfazendo a imagem de “tios” e acentuando os professores mediadores de aprendizado que somos.




sábado, 8 de abril de 2017

Quadro Comparativo: Transmissão / Mediação em Sala de Aula

    Segue o quadro que explica as diferenças entre um professor mediador e transmissor de conhecimentos. 

Práticas Transmissoras de Conteúdos
Práticas Mediadoras com o uso das TIC’S
.Educação bancária do professor
.O professor aceita que o aluno também possui conhecimento e possibilita uma troca entre ambos
.Aluno como uma tábua rasa, apenas recebendo os conteúdos
.Uso de novas tecnologias para que o aluno entenda melhor os conteúdos
.Práticas didáticas antigas transmissoras de assuntos
.O professor entende as necessidades dos alunos e suas deficiências em relação as TIC’S  e a assuntos diversos

terça-feira, 4 de abril de 2017

Estamos prontos para essa realidade enquanto docentes?


Exigências Contemporâneas e Novas Atitudes Docentes (Mapa Conceitual)

    Através do livro de José Carlos Libâneo foi desempenhado um trabalho em grupo onde discutimos e apresentamos em sala um mapa conceitual mostrando nosso entendimento acerca do tema: exigências contemporâneas e novas atitudes docentes. 
      As principais discussões acerca do assunto proposto foram as novas atitudes docentes e como se é vista essa profissão atualmente, a escolarização e o novo paradigma produtivo e a formação de novos conceitos para a escola. 
       O primeiro, aborda como a profissão de professor é vista na sociedade, muitas pessoas já consideram ultrapassada por conta da feroz tecnologia e da mudança no perfil das crianças e jovens que frequentam hoje a sala de aula, o que leva a questionar se  existe um prazo para essa profissão nesse ensino vigente. Eu não acredito que se dissipe o ofício, mas que seja necessário uma reformulação dos professores, fenômeno que apesar de discreto já começou a acontecer, exatamente por não só os docentes, mas a escola no geral, os estudantes e até a família perceberem o quanto se faz necessária essa mudança, para que mesmo com os meios de comunicação o professor seja mediador dos conhecimentos. As novas atitudes que os educadores e a escola precisam ter para comportar esse novo publico de discentes se baseia na troca de sabedoria, onde eles entendem que o aluno traz experiências, informações e entendimento para a sala, modificar a ideia de praticas pluridisciplinar, onde as disciplinas já vem prontas no currículo sem integrações entre elas, para interdisciplinares havendo interações de conteúdos, auxiliar os alunos a buscarem consciências críticas acerca do que se é aprendido, reconhecer os impactos das tecnologias e investir nas atualizações cientificas.
        O segundo, traz a relação da economia com a escolarização dos trabalhadores que chegam no mercado de trabalho, abordando como a escola está preparando esses recursos humanos trazendo também a ideia da educação equalizadora, onde pessoas já inseridas no mercado de trabalho possam voltar as salas de aula para repor alguma pendência, melhorando assim seus currículos profissionais. 
             E por fim os novos conceitos para as escolas, nos faz pensar que a escola não detém o total saber e que a educação acontece em diversos lugares. Para melhorarmos a unidade escolar, além do que já expressei acreditar para os docentes, é importante esquecer a ideia de academia transmissora de informações. Assim, respeitando o conhecimento do outro e adquirindo métodos atuais como os discentes nesses ambientes teremos uma melhor troca de saberes, onde as pessoas de modo geral são as que mais usufruem dessa bonificação.
               

domingo, 2 de abril de 2017

Prática Pedagógica no Ensino Superior

   O objetivo do componente curricular Prática Pedagógica é orientar os discentes do curso de Letras, apresentando-os diversos caminhos que os direcionem a práticas de ensino mediadoras do conhecimento, junto as TIC'S que tem sido um desafio e ao mesmo tempo suporte para os docentes.